quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Longo Vôo


Não posso cortar as asas que me enfeitiçaram.
Não há tesouras no amor.
Verei daqui o vôo longo que o futuro te faz.
Farei sementes do fantástico vôo
Que um dia me passou.

Você levará minhas sementes.
Outros lugares pedem.
Não posso encolher os mundos.
Os jardins seriam oásis.

Talvez você volte a voar por aqui.
Sim, um dia você passará por aqui.
Mesmo que seja apenas uma pena.

Nossos jardins estão pelos mundos.
Estaremos juntos

Mesmo nos seus vôos mais longos.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

I'm Back!

Ea!!! Tive que abandonar contra minha vontade o outro blog (não consigo mais acessá-lo). E, retribuindo a gratidão ao meu brodi Daniel Abreu, coloquei um poema dele que gostei e me identifiquei muito. Abração, meu chapa!!!

Violões sem corda

Olhe para o lado,
Isso...veja que não estou aí.
Olhe para dentro,
Não...não é o lugar que queria estar.

Como eu poderia explicar???
Se ao menos eu entedesse...
O porquê de quando penso em você,
Sinto seu cheiro,
Ouço suas risadas,
Toco sua mão,
E ao mesmo tempo acordo do pesadelo e,
Ao abrir os olhos me sinto vazio,
como um violão sem corda,
Um céu sem estrelas,
Um quadro sem tinta,
Um livro sem leitor,
E um homem sem uma mulher.
Ahhh violão...
Aquele onde se afaga todas as suas malditas lembranças,
e onde se preserva a sua eterna presença.