sábado, 26 de setembro de 2009

Setembro



Um carro furtando uma

vaga no engarrafamento
da vida.

Sem tempo.
Sem tom.

Desacordes buzinados
de fuligem na marcha
turca, toccata em tango.

Sem tempo.
Sem tino.

Tinha uma pelúcia
no banco de trás.
Há um sinal verde
à frente.

Sigo tempo.
Sem rumo.

Sem tempo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário