domingo, 7 de abril de 2013

Mergulho do ilhado I


Profundo. De olhos fechados, sentia o sol pela calma. No balanço de ondas, mergulhava-se. Naqueles toques azuis que acariciavam suas lágrimas, esqueceu a terra – fora. Afundado no mar, navegaram em si as carícias do norte. 

E – ainda no oceano – aquela lágrima insistia uma mão, enterrada, crespa. Ainda a querer naufragá-lo. De novo. 

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