O homem levava outros a tetos e térreos,
mas seus olhos não saíam do chão.
Era um vazio em seu rosto,
tamanho vácuo que a face tornara-se sombra.
O ascensorista nas luzes e números se anulava.
O que restava era o sorriso
que ficava no crachá,
rosto do assujeito.
A foto foi tirada no último andar,
a única visita ao topo
de um rosto que lá ficou
e aqui, vazio, desce.
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