domingo, 3 de janeiro de 2010

Insone



O ombro mudo

do travesseiro abraçado,
cochichando sonhos.

Cobertor repousando
o carinho de mãos distantes.

A cama range a ferrugem
das lágrimas da memória

e murmúrios do peito
apenas a ninar
o vácuo da noite.



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