domingo, 12 de dezembro de 2010

A matéria da Vida



O que resta no ar é o ermo aroma

findando o presente no Eterno
éter, a matar o insustentável do Aqui-ter.

O que resta de incerto se veste,
pois o infinito não é matéria tocante,
mas o indecifrável sentir em si.

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Isso não é o que resta: poeiras passadas
decaem nas veredas da Vida. Que levam. Trazem.
Exalando o que permanece perfume, pulsante, perene.



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