terça-feira, 18 de maio de 2010

Quarto de brinquedos



Não... Sei a que custo arrasto

esse boneco espedaçado.
Sei que sou um caco,
colando passos de onde
você não andou.

Vão é esse apego ao tato
falso da fantasia,
onde insisto em me desfazer.

Mas seu desejo não é abrigo,
meu devaneio não é seu grito,
esse falso afeto não é amor.

E eu me tranco em meu quarto
de brinquedos de amores
e você joga bola na vidraça de
meus frágeis sonhos;
eu me dou corda na vontade
de um beijo de bom dia
e não dou bola pra sua rosa bailarina.
Mas eu não brinco só.



Mais autoconfiança e mais outra música. =)

5 comentários:

  1. As temíveis formas dão sentido as brincadeiras lúdicas. Dizendo isso eu falo até de amor lógico e uno pierrot e colombina!

    Abs meu caro e pena que tem gente que não te ler... descobri algo novo e bom.

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  2. amigo de meu irmão é meu amigo tbm.
    adoreeeeei essa ludicidade.

    follow me.

    e continue.

    ^^

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  3. Andava me perguntando:
    Como ele consegue ser tão indiferente?
    Eis aqui a resposta:
    sofres da mesma indiferença.
    mas de que adianta desfazer se o bom é reinventar?
    De perto nem te olho no olho,
    não te vi cantar,
    mas é como se não me interessasse a distância
    vou continuar a te observar de longe...

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